sábado, 15 de outubro de 2011

#13

One day at a time II
- Jasmin, és tu? - pergunta a minha mãe, que estava na cozinha. A sua voz rouca e distante revelava a triste realidade diária daquela casa, tinha estado a chorar. Talvez pelo marido, que a deixou pela secretária, de 25 anos, talvez pelo facto de as contas se estarem a acumular, ou ainda, talvez por saber que o seu filho anda metido nas drogas, e ela está completamente impotente.
- Sim, sou. – respondi baixinho ao mesmo tempo que subia as escadas.
Estas eram das poucas palavras que trocávamos ao longo de vários dias. Esta é o tipo de relação na qual podemos passar semanas a fio sem trocar uma única palavra, penso que lhe fizesse falta mas ela era demasiado teimosa para o fazer.
Cheguei ao meu quarto, fechei a porta. Deixei-me cair na cama. Liguei o computador e o iPod meti os fones nos ouvidos, tinha um trabalho de Português para fazer, não me podia distrair com nada. Liguei o msn e pus em estado ausente. A verdade é que estava mesmo ausente, as pessoas a falar comigo já tinham notado, eu mudei, talvez temporariamente ou para sempre, quem sabe.
Passados 20 minutos, aproximadamente, já tinha acabado a pesquisa, foi quando uma janela pop up apareceu no meu ecrã, quando vi quem era congelei, literalmente. O tempo parou. Era ele. Aquele que me tinha tomado o coração de assalto, com a sua cara de anjo e um aspecto divinal.
- Jaz, o que se passa contigo? Tu… andas diferente, mesmo muito diferente.
- O que queres que faça? Que te continue a adorar como dantes?
- Não… Quer dizer… Sim… Espera. Eu quero que sejas quem sempre foste, a Jaz por quem eu me apaixonei…
- Tu? Apaixonaste-te? Por mim? Ah ah não me faças rir Pedro!
- Estás parva? Eu amei-te Jaz, juro que amei nunca duvides disso…
- Quem ama não trai. – Disse interrompendo-o e com as lágrimas a começarem a cair.
- Mas…
Terminei a sessão. Não queria mais ter esta conversa. A verdade é que ele me tinha traído. E esse foi o fim, agir como se nada tivesse acontecido não iria ajudar.
(…)
Depois de muito pensar decidi que já não dava mais. Já chega de meias palavras, de meias acções… Amanhã iria falar com ele. Ia dizer-lhe tudo. Ia dizer-lhe que me metia nojo e que nunca mais queria que ele me dirigisse a palavra. Se me ia custar, deixar de falar ao rapaz que me tinha tomado o coração pela primeira vez e me tinha enchido de amor e carinho? Sim, ia. Muito mesmo. Mas é como se costuma dizer “o que não te mata torna-te mais forte”.

2º capitulo da história sem título!
Prometo que o 3º será mais interessante.
Mais uma vez peço às 9 pessoas que queriam uma história,
para opinarem e darem ideia para um titulo!
Kiss

11 comentários:

Cassandra Lovelace disse...

hey, é um pouco complicado um leitor opinar sobre o título de uma história porque normalmente, esse título reflete a hístoria numa só frase. Tu que escreves e estás já a pensar em situações e na história, é que sabes do que é melhor para um título!

Beijo, Cassandra

Cleo. disse...

muito, muito obrigada.
quando puder irei ler a tua história.

katty disse...

estou a adorar a história :o

_ disse...

Quero ler mais desta história :)

Cleo. disse...

mais uma vez, obrigada por elogiares a minha escrita.

katty disse...

não quero mais ninguém que parvo , percebes?

Susan disse...

obrigada minha querida *

Carolina disse...

obrigada *o*

● Mysterious.Girl disse...

obrigada pelos parabéns e obrigada por seguires :D

katty disse...

enganei-me fofinha.

cláudiagomes. disse...

Muito obrigada minha querida e sim a música é mesmo bonita :)