terça-feira, 10 de julho de 2012

#202

Era uma vez uma rapariga, 
nunca foi das mais bonitas nem das mais populares. Era ingénua e frágil, mas ninguém parecia reparar, porque ela não deixava transparecer. Quando se apaixonava, era mesmo amor, daquele que dói, e faz sofrer.
Um dia, ela encontrou o seu principe, mas nunca foi uma relação perfeita, ele brincou com o coração dela. Mesmo depois de ele lhe ter partido o coração uma vez, ela aceitou-o de volta. E ele voltou a fazer o mesmo e desde esse dia, ela não conseguiu amar mais ninguém.
Depois de outra relação, onde não havia amor, só falsas promessas e mentiras ditas de boca cheia, ela decidiu desistir do amor. 
Mas mais uma vez, veio alguém para a tentar tirar daquele buraco negro.
E como a vida nunca muda, passado um mês e nove dias, ela, com lágrimas nos olhos disse "estou-me a cagar para ele, foda-se tudo, pra mim acabou." Mas é mais que sabido que aquilo não era o que ela queria dizer.
Mas o que é suposto fazer quando aquela pessoa que estava lá para ela, a deixou, e agora, a enganou? Disse-lhe que a amava e que tinha saudades. Criou esperança e agora não sabe lidar com o que fez. Os rapazes são cobardes e mentirosos, e ela aprendeu isso da maneira mais dificil.

Dito isto, falta dizer que ela sou eu.
E eu já não tenho mais forças.

4 comentários:

Anónimo disse...

As tuas forças estão no teu interior, só tens de ir buscá-las. Se quiseres, e visto que eu não preciso das minhas, eu dou-te um pouco delas. É pouco, mas é o que eu consigo fazer por ti. E olha, lá porque eu não acredito no que vou dizer, quero que tu acredites nas palavras que te vou proferir, porque o cliché do "só se ama uma vez" é mentira. Nós amamos a vida inteira, amamos várias pessoas. Mas se amas uma pessoa que te faz mal, que não te valoriza, mas mesmo assim é a pessoa que tu queres, não desistas.

cláudiagomes. disse...

tem calma, minha menina :)

_ disse...

Ya e nao está nada demais :c és mesmo pateta pah -.-

Anónimo disse...

Não sei se haverá um momento para desistir. É certo que há momentos para tudo, mas para desistir... não sei. Pelo menos, eu quero acreditar que não. E é estúpido dizer-te isto, visto que eu desisto de tudo e todos. Mas os nossos actos nem sempre reflectem a nossa escrita, os nossos desejos. Enfim.